domingo, 27 de maio de 2012

Lá vou eu!



Cabecinha fervilhando de coisas para escrever.


sábado, 27 de junho de 2009

Se avexe não...

Se avexe não
Amanhã pode acontecer tudo
Inclusive nada
Se avexe não
A lagarta rasteja até o dia
Em que cria asas
Se avexe não
Que a burrinha da felicidade
Nunca se atrasa
Se avexe não
Amanhã ela pára na porta
Da sua casa
Se avexe não
Toda caminhada começa
No primeiro passo
A natureza não tem pressa
Segue seu compasso
Inexorávelmente chega lá
Se avexe não
Observe quem vai subindo a ladeira
Seja princesa ou seja lavadeira
Pra ir mais alto vai ter que suar

sábado, 20 de junho de 2009

Coisas que eu não sabia que sabia...

Se eu sei falar sobre moda?
Mas é claro que eu sei!
Tá, nem eu sabia que sabia, mas enfim.
Nem foi tão dificil.
Uma fuçada aqui, outra ali e pimba!!
Muuuuito fácil!
Ainda coloquei uma dica!
Mas o melhor de tudo nem foi perceber que posso escrever sobre qualquer assunto e fazer isso bem ( tá, não precisa tanto, não me mandem mais escrever sobre moda...), o bom mesmo foram os " Ficou ótimo! ", " Bárbara, muito bom o texto! ", "Obrigadão, viu Babi!".
Desce do palco, sem muita vaidade.
Mas que fiquei feliz, ô se fiquei!

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140 degraus.
Na primeira vez eu só comecei a contar quando já estava na metade, acabei me perdendo nas contas, mas da última vez fiz questão de concentrar.
A senhora que descia não entendeu nada quando eu respirei fundo e soltei " iniciando contagem".
E lá fui eu!
Casa de um lado, casa do outro e eu no meio, passando.
O tempo eu ainda não cronometrei, mas eu sei que dá tempo de pensar sobre várias coisas.
Várias coisas mesmo!
As vezes nem eu acredito que tô acordando as cinco da matina, pegando buzu, subindo escada, andando mais dez minutos pra chegar e que tô feliz, extremamente feliz, com tudo que está acontecendo.
Tá, poderia estar indo de carro, poderia ser menos cansativo o trajeto, mas não é.
E se for assim pra acontecer, que seja.

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Existem diversos ônibus que são adaptados para deficientes, em Salvador.
Com a minha nova rotina eu sou obrigada a circular pra lá e pra cá de buzu e tenho visto que realmente os deficientes têm alcançado grandes vitórias em relação ao transporte público.
Antes de falar sobre isso, posso fazer uma observação?
Ok
Pra mim, uma das melhores coisas em relação aos ônibus são as cores. É ótimo quando eles têm cores bem chamativas e totalmente diferentes. E a pior coisa são os letreiros eletrônicos. Durante o dia aquilo é péssimo! A claridade não deixa entender direito. Eu já perdi o buzu vááárias vezes por só ter conseguido entender o que estava escrito depois de ele já está no ponto, e aí minha amiga, não tem jeito, passa direto! Agora é assim; é vermelhinho? Eu coloco logo a mão. Se for o errado, eu grito: Leva motô!!
Voltando.
Outro dia peguei um ônibus amarelinho que é todo adaptado para deficiente. Muito bom mesmo! Em um determinado ponto embarca um cadeirante. Figuraça! Falante que só ele. E adivinha perto de quem ele foi sentar? Ora, claro que perto de mim, né? Eu acho que atraio papo em ônibus.
Deve ter uma placa em meu pescoço, “ conversem comigo”.
E papo vai e papo vem e ele gritou: “Motô, vou descer no próximo!” mas antes de descer ele me disse “ Sabe, hoje isso é possível acontecer, não dependo de mais ninguém pra me levar ali ou acolá, adoro ser independente, mesmo que seja em momentos isolado...”
E lá foi ele.
E fiquei eu, observando aquela independência tão dependente.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Sorriso largo e coração tranquilo

Com o sorriso largo e coração tranquilo.
Acho que é essa a resposta que vem à mente quando perguntam como estou.
Claro que não é isso que eu digo.
Sai logo um : " ta tudo bem, tudo tranquilinho..."
A vontade é gritar que tá tudo tão bem que o frio na barriga aparece, de medinho bobo mesmo.
Mainha inúmeras vezes me disse que as coisas boas nem devem ser ditas para todos e nem a todo momento.
E eu obedeço mainha.
Sim, obedeço messsssmo!
Então é isso; tá tudo bem, tudo tranquilinho.

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Foram dois meses de trabalho.
Fui recebida de braços arreganhados, ganhei dois presentinhos que vou levar o resto da vida no meu coração.
Assim, eu nem ficava lá o dia todo.
Eu nem me doei taanto quanto poderia e deveria.
Mas aconteceu.
Aconteceu um encantamento mútuo e um carinho eterno.
Mas desde sempre sabia que seria apenas uma passagem.
Bem aquele lance de passar, conhecer, encantar e seguir.
E foi assim.
- Oi presentinho, como vai?
- Oi filha, ta melhor!
- Tô sim, melhorei já..
- Que m, mas que cara é essa?
- Então, aconteceu...
- Vai me deixar, né?
( silêncio )
- Pois é, passei no teste, recebi a ligação ontem.
( silêncio e lágrimas nos olhos)
- Eu sabia que você iria passar, nem acredito que você vai me deixar, mas no fundo tô feliz, sei o quanto você quer isso...

Enfim, parte do dialogo, porque dpeois disso o que aconteceu não se descreve, se sente.
E eu agredeço muito a Deus pelas pessoas que Ele coloca em minha vida.
É como se me dissesse a todo instante: " Olha essa pessoa, essa você tem que conhecer!!"
E eu sou muito grata por isso.
Enfim, passou.
Vamos a outra etapa agorae vamos sorrindo.

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O bom é quando você chega e o "armário" tem as coisas gostosas que você gosta.
Quando a pessoa nem bebe mas compra a melhor cerveja pra você.
Quando as suas vitórias se tornam em par.
Quando os problemas se tornam minusculos, porque logo você ouve: isso é bobagem, sou mais você!
Quando você se sente linda, amada e a melhor cantora de arrocha do mundo.
Enfim, é bom sorrir assim.

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Se uma amiga, quase irmã, te perguntar se pode fazer uma observação, não deixe.
Não deixe porque com certeza, vem bomba!
Eu deixei.
E ela me saiu com essa:
"Amiga, eu te amo tanto e preciso te dizer...sabe, lá naquele tempo, lá naquele tempo atrás...
Você estava péssima! Parada no tempo, estaganada na vida, parecia que não ia pra canto algum! Impressionante o seu crescimento total de uns tempos pra cá!"
Agora me diz, isso é coisa que se diga?
Tá, é.
Mas pow, é foda ouvir isso e o pior é concordar com isso.
E eu concordo.
Concordo e agradeço.
A Deus, a mim, a você, a minha familia ( as duas ), aos meus verdadeiros amigos, aos meus afilhados, a todos aqueles que chegaram e permaneceram e me fizeram uma pessoa melhor.
Se tornar uma pessoa melhor a cada dia.
Sorrindo e seguindo.

terça-feira, 5 de maio de 2009

...

Ei, menina, você tá de costas para o mundo ou de frente pro horizonte?

De frente pro mundo, de frente pro horizonte.
Aliás, de costas pro mundo, em partes.

Momento bom da vida.

Vamos gente, vamos que vem muita coisa boa por aí!!!!


Ninguém aperta o pause, ninguem aperta o stop, porque eu não quero mesmo que o mundo pare agora!!!!

:-)

quinta-feira, 5 de março de 2009

\\ escrever //

“O que te impulsiona a escrever?”

A pergunta surgiu do nada.
No meio do café da manhã.
Na verdade eu nem tinha acordado muito bem naquele dia, dormi mal, o ventilador fazia barulho e eu tive um pesadelo só para deixar a noite mais interessante.

“ Sim, mas o que te impulsiona a escrever?”

As pessoas definitivamente não entendem uma cara feia como um “não-to-afim-de-conversa”.

E o silêncio permaneceu.

Imaginei que pudesse dar uma resposta inteligente, cheia de adjetivos, frases bonitas e bem construídas.

Bobagem.

O que saiu foi: “ sei lá, qualquer coisa. “

Pronto, a resposta foi satisfatória para quem perguntou.

Claro que eu fiquei pensando horas sobre o assunto. Mas cheguei a mesma conclusão mal humorada.

Qualquer coisa me impulsiona a escrever.

Construo textos na minha cabeça com simples acontecimentos. E prefiro esses, os simples. E assim já me vem a construção com começo, meio e fim.
Mas aí tem que rolar o time. Tenho que escrever na hora, gravar na hora, porque sou impulsionada pelos sentimentos que tenho.

Pronto.

Então a resposta não seria essa?

Sou impulsionada a escrever pelos sentimentos que tenho.

Tá, então deixa essa resposta, de fato fica mais bonitinho.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Assim

Um tapete colorido.
Um carnaval bem colorido.
Os gringos não aguentam quando escutam " ralar a theca no chão."
As nativas, bem nativas, não aguentam quando escutam os gringos " gozzztossa ".
Camarotes lindos, pessoas sorridentes, blocos maravilhosos, artistas saltitantes e no meio da multidão feliz um cara sem camisa distribuindo socos.
Foi ótimo.
Adorei mesmo, principalmente porque estava na companhia de pessoas maravilhosas.
Mas tá na hora de começar a programar a viagem para o próximo carnaval.

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Se você acha que não pode errar, mude de espécie, vire um pato.
Os homens erram.

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Largo qualquer programa por eles.
Sentar no chão da sala, ser babada na bochecha, ouvir o outro gritar que eu tenho que ir procurar ele, que por acaso se escondeu embaixo da mesa de jantar e com certeza vai bater a cabeça ao sair, receber um abraço apertado com direito a barulhinho de aperto, ter a certeza que eles me reconhecem e me amam, isso me faz feliz, extremamente feliz.
Dois homens especiais e únicos na minha vida.
Um ano e sete meses.
Seis anos.
Totalmente diferentes que me fazem sentir um amor diferente e que nunca havia sentido antes.
Lucas Moreno.
João Felipe.
Meu afilhados.

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A diferença é que ela não apareceu do nada, nossa amizade não surgiu do nada, ao menos não da minha parte.
Eu planejei tudinho.
Queria ser amiga mesmo e quando soube que teríamos contato semanal tratei de montar um plano.
Vou ser amiga dela de qualquer jeito.
Mas eu não imaginava que outro plano estava sendo montado e não era por nenhuma de nós duas.
Tudo aconteceu de maneira ímpar.
Nossa amizade é assim.
Ímpar.
Nem adianta tentar explicar, ninguém seria capaz de entender.
Nem nós.
Não é uma amiga minha, é minha amiga.
:-)
Dois.