terça-feira, 1 de julho de 2008

Anjo eu não sou.

Eu acredito em anjo.
Acredito mesmo.
Já tive provas reais e concretas de que eles existem.
Não, sem esse papo de cabelo loiro, olho azul e cara de bonzinho.
Os meus já apareceram de maneiras mil.
Homem, mulher, alto, baixo, gordo, magro e todos, sem exceção, com um sorriso inigualável.
Pronto, querem uma dica?
Se liguem no sorriso.
Se aparecer aquele com sorriso fácil e doce, coisa única de se ver vá por mim, analise bem, ele pode ser um anjo.
Falar dos meus anjos é falar de pessoas que se tornam especiais em momentos em que nada pode ser especial, no momento em que tudo pode dar errado ou quase tudo pode me fazer arrepender-se de acreditar em alguém, aí pimba, surgem os anjos!
E eles nem sempre vêem pra me dar carinho e me passar a mão na cabeça ( apesar do bendito sorriso ), mas anjo é anjo, e mesmo dando mil broncas, conseguem se fazer especiais.
A novidade é que estão querendo confundir a minha cabeça dizendo que eu também sou anjo.
Que eu não sei, que me deram uma pílula para esquecer tudo, mas que eu sou anjo sim.
E ainda me colocaram como um anjo ”da porra”, especial e isso e aquilo.
Mas, como assim?
Eu?
Anjo?
Gente, eu sou total sem paciência, eu dou risada alto ( não tenho sorriso de anjo ), eu xingo, eu faço e aconteço.
Então, vou avisando: não sou anjo.
Alguém deve ter errado o nome na ficha, alguém passou a caneta por cima da ficha errada e mandou descer...
Porque anjo eu não sou.