segunda-feira, 10 de março de 2008

Nada de obrigações

Nada de obrigações.
As relações se constituem por inúmeras razões, menos por obrigação.
Não, isso aqui não vai virar consultório sentimental e eu não estou nem um pouco interessada em arreganhar minha vida.
Mas existem coisas que precisam ser ditas, precisam ser de conhecimento de todos.
Então informo a vocês que não as relações não se constituem por obrigação de estar com o outro.
E isso vale pra amizade também, principalmente pra amizade.
Mas falar de relacionamento remete a amor.
Não tem jeito.
Então não vamos fugir a regra, não é?
Pronto.
Então já que não existem obrigações de fazer ao outro feliz, se não existem obrigações em estar com o outro, porque ficam então?
Porque se amam.
Ótimo, estamos por um bom caminho.
Agora me responde; se a relação traz dor, se isso e aquilo outro te incomoda, se dói, dói e dói, como é que faz?
Porque obrigações não existem, o que vale é o amor.
Então é preciso reconhecer os limites do amor e da dor.
Sim, o amor tem limites sim, sem esse papo de que o amor é sem limites e vai além do infinito, se o seu é assim, trate de colocar limites!
Reconhecendo os limites se faz necessário posicionar-se.
Mas o que pensar?
Se o amor existe!
Como fazer com a dor que insiste como resolver o que foi conversado e não foi mudado, o que fazer quando o medo de está sendo bobo vem à tona e nos vemos tomando atitudes inesperadas? Entra com a razão meu amigo, entre com a razão porque é a melhor coisa que você faz.
Se for deixar para esse tal de coração, vamos todos nos lenhar, to avisando!!!
Analisa as possibilidades, verifica qual a melhor atitude para doer menos e pronto.
E é aí que entra o amor por si.
Porque bem antes de amar o outro é preciso olhar pro umbigo, dar uma olhada de vinte minutos a cada três horas, não pode passar nem um segundo.
Ou cansamos, pedimos licença ao coração e caímos fora.
Ou as questões passam de fato a ser irrelevantes e não nos dói mais.
Ou o que foi conversado, dito e redito é mudado.
É tão simples quando chamamos a razão pra ajudar.
Isso tudo é pra não correr o risco de esquecermos de nós.
Isso não.
Porque aí sim temos obrigação.
Obrigação total de sermos felizes.
E seremos.

2 comentários:

Magali Moraes disse...

Amiga,
Tô contigo e não abro. Amor tem limites mesmo. Mas discordo qdo vc fala que quando estamos em dúvida devemos seguir a razão "o amor tem razões que a própria razão desconhece". As vezes a gente acha que é a razão que está decidindo, quando no fundo é só um coração fantasiado de cérebro...rsrs
Tô tentando seguir seu conselho de olhar pra o umbigo, ôpa!! falando nisso, já se passaram três horas, deixa eu dar minha outra olhadinha de 20 minutos aqui...hihi
Beijos

It's not the queen. disse...

E vida longa a desobrigação e dever único de ser feliz. Essa é a nossa culpa a ser carregada, a incessável busca pela felicidade, pelo sentir-se bem. E que nada mais nos prenda do que um sorriso.

Você escreve encantadoramente. Agora que minha internet voltou, vou virar fã daqui, já vi!

Você tbm é um doce de pessoa. Obrigada por ter descoberto meu blog haha. Beijos enormes e uma boa páscoa!